Doença de Parkinson
Dopamina: É um neurotransmissor que tem como função a atividade estimulante do sistema nervoso central (SNC).
MEDICAMENTOS
O medicamento mais utilizado hoje para o tratamento do Mal de Parkinson é a levodopa + carbidopa (Sinemet), que dentro do cérebro se transforma em dopamina. Existem terapias com diversas outras drogas que simulam a ação da dopamina como tratamentos com bromocriptina, pramipexol e ropinirol.
A atuação do profissional de enfermagem junto ao paciente que possui o Mal de Parkinson é principalmente no incentivo e planejamento de atividades físicas, pois, retardam os sintomas motores da doença.
LEVODOPA
O papel da enfermagem na vida de uma pessoa com Mal de Parkinson
O profissional de enfermagem deve explicar para a família a convivência com o parkinsoniano. Os aspectos que a família precisa entender são como a doença afetará a vida não só do paciente como de todos que convivem ele. É responsabilidade da equipe de enfermagem juntamente com a família não isolar o paciente para não contribuírem para afetar o quadro da doença.
Cuidados para um doente de Parkinson
A doença de Parkinson requer tempo e paciência:
Quem sofre da doença de Parkinson vê a sua vida a abrandar drasticamente, uma vez que a mobilidade limitada e mais lenta faz com que todas as tarefas diárias se realizem muito mais devagar. Quem lida com um doente com Parkinson também precisa de interiorizar esta nova realidade – as novas palavras de ordem são TEMPO e PACIÊNCIA. Se expressa a sua impaciência e pressa ao doente, ele provavelmente tentará apressar-se mas, não conseguindo, irá ficar frustrado e até zangado, tornando todo o processo ainda mais lento. Quando acompanhar o doente com Parkinson em qualquer atividade ou tarefa, certifique-se que tenha tempo suficiente para completá-la. A paciência vai-se ganhando, basta IMAGINAR-SE na situação do doente.
Em casa:
Quer o doente com Parkinson viva sozinho ou com familiares, é importante que a sua casa esteja preparada adequadamente para facilitar a sua vida e ultrapassar as limitações impostas pela própria doença. Pequenas adaptações como:
organizar a cozinha, casa de banho/banheiro, quarto e outras divisões de forma a colocar os objetos mais utilizados num local de fácil acesso;
retirar tapetes escorregadios e ocultar fios elétricos;
instalar um chuveiro de mão e uma cadeira de banho;
ajustar a altura da cama;
instalar barras de apoio nas divisões mais frequentadas (junto à cama, no WC, nos corredores…).
Embora se deva estimular a independência do doente com Parkinson, poderá ser preciso ajudá-lo nas limpezas domésticas, nas compras de supermercado e no tratamento da roupa (lavar, estender, apanhar passar a ferro) ou então contratar alguém para o efeito.
Alimentação:
A perda de PESO e a OBSTINAÇÃO são dois sintomas que afetam, frequentemente, os doentes com Parkinson. Nesse sentido, é importante manter uma dieta equilibrada, com particular destaque para as FIBRAS. A perda de peso em doentes com Parkinson deve-se a vários fatores: os tremores frequentes queimam muitas calorias; as alterações cerebrais podem suprimir o apetite e/ou acelerar o ritmo metabólico; as náuseas e alterações do sentido de olfato frequentemente sentidas por estes doentes podem diminuir a vontade de comer; o cansaço e a fraqueza dos braços pode tornar a hora das refeições extremamente cansativa e o doente acaba por desistir; dificuldades em mastigar e engolir podem ter o mesmo efeito. Como ajudar? Proporcionar alimentos que são fáceis de ingerir e com uma apresentação e aroma atrativos; disponibilizar talheres leves e de fácil manuseamento; utilizar palhinhas sempre que possível; evitar pressas à hora das refeições; fazer várias refeições ao longo do dia, mas mais pequenas para evitar o cansaço.
HIGIENE PESSOAL:
A higiene pessoal é precisamente isso – muito pessoal e o doente com Parkinson deve ser incentivado a tratar de si sozinho, o máximo possível, pedindo ajuda sempre que necessário, claro está. Existem várias formas de ajudar o doente indiretamente:
motive-o a realizar a sua higiene pessoal sentado (secar e pentear o cabelo, lavar os dentes, colocar creme);
providencie uma escova de dentes elétrica (mais prática, menos cansativo);
as escovas de cabelo devem ter pegas adequadas;
utilizar um roupão de banho em vez de uma toalha;
evitar banhos muito quentes, uma vez que podem contribuir para o cansaço.
Até o ato de vestir e de calçar deve ser feita na posição sentada para evitar fadiga desnecessária e eventuais desequilíbrios.
EXERCÍCIOS FISÍCOS:
Pode parecer um contra-senso mas a prática regular de exercício físico pode contribuir para o aumento dos BENEFÍCIOS dos medicamentos de Parkinson, pode combater a depressão e ajudar o doente a sentir-se bem física e mentalmente. São três os principais tipos de exercício que um doente com Parkinson deve procurar praticar:
ALONGAMENTOS para assegurar a flexibilidade das articulações e dos tecidos moles;
Exercícios de RESISTÊNCIA para fortalecer os músculos abdominais e de costas;
Exercício AERÓBICO para manter a saúde cardiorrespiratória. Desde natação, ioga, pilates ou simples caminhadas.
O importante é manter o doente ATIVO, motivando-o com a organização de atividades desportivas divertidas, em grupo ou acompanhadas por um amigo ou familiar.
Outra alternativa é a FISIOTERAPIA – consulte o médico do doente antes de iniciar qualquer tipo de tratamento.
LAZER E CONVÍVIO:
É fundamental manter um doente com Parkinson ativo, independente e interessado pela vida – afinal de contas, essa pessoa pode continuar a desfrutar das coisas boas da vida, estas requerem apenas algumas pequenas alterações. Apesar de a MOBILIDADE ser o principal obstáculo na vida de um doente com Parkinson, há que manter essa pessoa mentalmente ativa, estimulando a sua criatividade, inteligência e imaginação. Entre a leitura, a jardinagem, o cinema e a música, existem um sem número de atividades que podem trazer experiências positivas para uma pessoa que sofre de Parkinson – para além de promover antigos passatempos e gostos, incentive a pessoa a procurar novas ocupações. Os doentes com Parkinson têm uma tendência natural para se ISOLAREM socialmente, uma vez que sentem já não serem a pessoa que eram e têm receio e/ou vergonha da reação das outras pessoas. A doença de Parkinson não significa o fim da vida, mas sim o INÍCIO de um novo capítulo, onde continua a haver espaço para a família, os amigos e o convívio social. O isolamento, PESSOAL ou PROFISSIONAL (muitos doentes com Parkinson continuam a trabalhar durante muito tempo) é algo que deve ser evitado ao máximo.
vídeo:
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/mal-de-parkinson
Apoio Emocional:
Cerca de 50% dos doentes com Parkinson sofre de depressão numa ou noutra altura da sua doença – é natural, tendo em conta as suas crescentes limitações e dependência nos outros. Alguns dos principais sinais aos quais é necessário estar atento incluem: ansiedade, apatia, irritabilidade, tristeza, fadiga, perturbações de sono, problemas de concentração, sentimentos de inferioridade, baixa auto-estima, isolamento, perda da vontade de socializar, perda de apetite, perda ou aumento de peso, falta de libido, tendências suicidas. Embora uma depressão deva ser acompanhada por um médico, existem várias coisas que pode fazer para animar o doente e ajudá-lo a ver a sua nova realidade com outros olhos: passar tempo de qualidade juntos, organizar programas divertidos, envolver a família e amigos do doente. Principalmente, ser um bom ouvido e assegurar ao doente com Parkinson que está do seu lado para tudo aquilo que for preciso.
Agora vem o que vocês pesquisaram
Cuidados de Enfermagem:
Os cuidados de enfermagem dependem da idade e do quandto clínico.
Conistem:
Auxiliar o paciente em sua rotina diária, troca de roupa e a higiene pessoal e etc.
Leva-lo ao banheiro e auxilia-lo em sua higienização.
Se acamado, proporciona privacidade para a sua higienização que será feita no leito,
Estimular o autocuidado (o paciente perde o interesse em se arrumar).
Auxiliar nos exercícios para muscúlos e articulações com apoio de fisioterapeutas evitando deformidades e dando o alívio as dores locais.
Auxiliar na deambulação.
Realizar mudanças de decúbito e massagem em região lombar para alívio da dor.
Aquecer o paciente que tem sensação de frio na suas extremidades.
Conversar com o paciente e ajuda-lo a falar, ja que ele tem dificuldades em articular palavras.
Auxiliar o paciente nas refeições e alimenta-lo se for necessário.
Respeitar os limites do paciente.
Administrar os farmacoterápicos para alívio da dor conforme a prescrição médica.
Estimular a reabilitação do paciente e a participação da família nos cuidados, evitando a depressão ou o agravo da depressão que muitas vezes pode levá-lo a morte ou agravamento da doença.
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